segunda-feira, 27 de junho de 2011

ENXAQUECA

Um dia escrevi sobre várias coisas que me deixam confusa e irritada
Querendo saber até quando terei que ser algumas coisas que não sou

Um tempo já se passou
E ao invés de obter respostas,
Novas perguntas surgiram
E outras ficaram tão profundas
Que atravessou meu imaginário e não voltou.
Será que um dia elas voltam?
Será que virão respondidas ou continuarão sem respostas?

Sinto uma dor de cabeça inconstante
Tem hora que penso que são meus olhos
Cansados da tarefa rotineira que eles realizam
Tem hora que penso que ando tomando muito café
Alterando meu sistema nervoso
Me mostrando que não tenho controle
Tem hora que penso que estou dormindo pouco
Mas deito cedo e acordo tarde
E ela continua aqui

A dor de cabeça, às vezes me dá um sossego
Mas quando ela volta, volta daquele jeito
Me tirando o animo para idealizar e realizar

Leio na revista que a tal dor de cabeça pode ser uma enxaqueca
E que a maioria das pessoas que sentem são mulheres. Sou mulher.
Talvez seja a resposta para a minha tal dor de cabeça
Que não quer ir embora

Pelo contrário
Quer se alojar no meu peito
Pressionar meu coração
Pedir um afago das mãos
E ser olhado por mim

Será que essa enxaqueca é a da revista?
Ou é a dor de sinto enquanto escrevo esse poema?

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